TURISMO BAGE
Secretaria de Turismo de Bagé

Sítio Histórico Fundações do Forte Santa Tecla

Segundo o historiador João Antonio Circe, a fundação do Forte de Santa Tecla ocorreu por volta do ano de 1773, sob o comando do vice-rei de Buenos Aires, Gen. D. Juan Jose Vertiz y Salcedo. Sua construção tem assinatura do Engenheiro Bernardo Lecoq.

A coxilha que abrigou o forte ficava entre as nascentes dos Rios Negro, Camaquã, Jaguarão e Ibicuí. Sua localização estratégica deve-se ao fato de ver o Uruguai a “olho nu”, em seu ponto mais alto, estava o baluarte Santo Agostinho. Nos outros pontos, denominados São Miguel, São João Batista, São José e a 5ª ponta do pentágono, à beira da ribanceira, São Francisco. Comenta-se que era possível de cada um deles, ver um ponto diferente das fronteiras, tendo assim, uma visão geral de toda a região.

Neste período, a região era ocupada, somente por índios charruas e índios missioneiros. 

O Forte Santa Tecla, caracterizava-se por sua forma pentagonal irregular, suas fundações eram de pedra/arenito, suas paredes levantadas em leivas de barro socado e construções de pau-a-pique.

Em 26 de março de fevereiro de 1776, as tropas portuguesas do comandante português Rafael Pinto Bandeira, expulsaram as tropas espanholas instaladas no forte, depois de vinte sete e dias de batalhas intensas. Por esse feito, Rafael Pinto Bandeira ficou conhecido como “a maior espada brasileira do século XVIII”. Um ano depois, em 1777, quando da assinatura do Tratado de Santo Ildefonso entre as coroas portuguesas e espanholas, o Forte Santa Tecla, foi devolvido as forças castelhanas novamente. Somente no ano de 1801, após muitas querelas belicosas entre castelhanos e portugueses em solo gaúcho, que Domingos José Gonçalves, conhecido como “Porta Estandarte”, tomou novamente as terras bajeenses e o Forte de Santa Tecla para a Coroa Lusitana.

Acesso pela BR 293 - estrada que vai para Joca Tavares (Estrada do Forte)

  

Historical Site Santa Tecla Fort Foundations

According to historian João Antonio Circe, the foundation of the Santa Tecla Fort took place around 1773, under the command of the Viceroy of Buenos Aires, Gen. D. Juan Jose Vertiz y Salcedo. Its construction is signed by the Engineer Bernardo Lecoq.

The coxilha that sheltered the fort was between the sources of the Negro, Camaquã, Jaguarão and Ibicuí rivers. Its strategic location is due to the fact that it can see Uruguay with the “naked eye”, at its highest point, was the San Agustín bastion. At the other points, called San Miguel, San Juan Bautista, San Jorge and the 5th tip of the pentagon, on the edge of the cliff, San Francisco. It is said that it was possible for each of them to see a different point of the borders, thus having an overview of the entire region.

During this period, the region was occupied only by Charruas Indians and Missioneiro Indians.

The Fort Santa Tecla was characterized by its irregular pentagonal shape, its foundations were made of stone and cement, its walls were raised in layers of tamped clay and wattle and daub constructions.

On March 26, 1776, the Portuguese troops of Portuguese commander Rafael Pinto Bandeira defeated the Spanish troops installed in the fort, after twenty-seven days of bloody battles. For this feat, Rafael Pinto Bandeira became known as “the greatest Brazilian sword of the 18th century”. A year later, in 1777, when the Treaty of Santo Ildefonso was signed between the Portuguese and Spanish crowns, Fort Santa Tecla was returned to the Castilian forces again. It was only in 1801, after many bellicose disputes between Castilians and Portuguese on Gaucho soil, that Domingos José Gonçalves, known as “Porta Estandarte”, took the Bajeense lands and the Santa Tecla Fort to the Lusitanian Crown again.

Access via BR 293 - road to Joca Tavares (Estrada do Forte)

Sítio Histórico Fundações do Forte de Santa Tecla

Según el historiador João Antonio Circe, la fundación del Fuerte de Santa Tecla ocurrió alrededor del año 1773, bajo el mando del virrey de Buenos Aires, Gen. D. Juan Jose Vertiz y Salcedo. Su construcción tiene firma del Ingeniero Bernardo Lecoq.

La cuchilla que abrigó el fuerte quedaba entre las nacientes de los Ríos Negro, Camaquã, Jaguarão e Ibicuí. Su ubicación estratégica se debe al ver a Uruguay a "ojo desnudo". En su punto más alto, estaba el baluarte San Agustín. En los otros puntos, denominados San Miguel, San Juan Bautista, San Jorge y la quinta punta del pentágono, al borde del San Francisco. Se comenta que era posible de cada uno de ellos podía ver un punto diferente de las fronteras, teniendo así una visión general de toda la región.

En este período, la región estaba ocupada solamente por índios charruas e índios misioneros.

El Fuerte Santa Tecla, se caracterizaba por su forma pentagonal irregular, sus fundaciones eran de piedra y cemento, sus paredes levantadas en crestas de barro pisoteado y construcciones de palo.

En 26 Marzo de febrero de 1776, las tropas portuguesas del capitán portugués Rafael Pinto Bandeira, vencieron a las tropas españolas instaladas en el fuerte, después de veintisiete días de sangrientas batallas. Por ese hecho, Rafael Pinto Bandeira fue conocido como "la mayor espada brasileña del siglo XVIII". Un año más tarde, en 1777, cuando la firma del Tratado de Santo Ildefonso entre las coronas de Portugal y España, Fuerte Santa Tecla, fue devolvido a las fuerzas castellanas nuevamente. Sólo en el año 1801, después de muchos conflictos bélicos entre españoles y portugueses en el suelo gaucho que Domingos José Gonçalves, conocido como "Porta Estandarte" tomó nuevamente las tierras bajeenses y el Forte Santa Tecla para la Corona Lusitana.

Acceso por la BR 293 - camino que va hacia Joca Tavares (Estrada do Forte)

*Versão em espanhol - Unipampa Campus Bagé:

Coordenação do Projeto: Profa. Aden Rodrigues Pereira
Professora Responsável pela versão em espanhol: Profa. 
Isaphi Marlene Jardim Alvarez

Discente tradutora: Ana Carolina Ferreira Borges

 

 


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